A aforização proverbial e o negro

Autores

  • Roberto Leiser Baronas

Palavras-chave:

discurso, enunciação proverbial, hiperenunciador, particitação, enunciação aforizante.

Resumo

Tomamos como objeto de reflexão neste artigo as enunciações proverbiais sobre o negro. Apoiar-nos-emos na Análise de Discurso, especificamente nos trabalhos de Dominique Maingueneau (2006a, 2006b, 2008, 2010, 2011, 2012) sobre enunciação proverbial e polifonia e enunciação aforizante. Como corpus frequentamos, inicialmente, os provérbios coletados por Antonio Delicado (1651), em sua obra Adágios portugueses reduzidos a lugares comuns, num segundo momento, os listados por José Pérez (1992) em seu livro Provérbios Brasileiros e, por último, alguns destacamentos das paráfrases desses provérbios em textos atuais da mídia. Nossa principal hipótese de trabalho é a de que tais provérbios funcionam (re)tomando a voz de um hiperenunciador, que tem um ethos sentencioso e que, por seu dizer e dito, afirmam o caráter ignominioso do negro.

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Publicado

04-04-2016

Como Citar

Baronas, R. L. (2016). A aforização proverbial e o negro. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 42(3), 1188–1197. Recuperado de https://revistas.gel.org.br/estudos-linguisticos/article/view/924

Edição

Seção

Análise do Discurso