@article{IKEDA_DELPHIN0_2009, title={As funções discursivas da causalidade}, volume={6}, url={https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/164}, abstractNote={Muitas orações introduzidas por ’conjunção subordinativa causal não são realmente subordinadas adverbiais causais: a conjunção <em>porque </em>pode introduzir três tipos de  leitura da relação causal, segundo Sweetser (1991) de conteúdo, epistêmico e de ato de fala. Por outro lado, a relação causa-efeito nem sempre é sinalizada por meios tradicionais, podendo mesmo ocorrer implicitamente, caso em que o ouvinte precisa deduzir a conexão através do contexto. Além disso, a construção causal envolve funções discursivas: dentro da perspectiva dialógica da linguagem, ela emerge em geral depois de relações retóricas de contraste e negação ou, mais genericamente, depois de proposições que vão contra as expectativas  partilhadas, de acordo com Ford (2000). Esta pesquisa busca caracterizar as escolhas léxico- gramaticais para a realização da relação causal, com base em Jordan (1998), bem como especificar as funções discursivas da causalidade no português, além das tradicionalmente conhecidas funções de explicação e de solução, estudadas no inglês por Ford (1994, 2000). A causalidade será enfocada na modalidade oral, em diálogos entre falantes da norma culta. A metodologia consiste na contagem das escolhas léxico-gramaticais para sua expressão, bem como de posterior classificação dessas realizações, tendo em conta sua função discursiva.}, number={1}, journal={Revista do GEL}, author={IKEDA, Sumiko Nishitani and DELPHIN0, Fátima Beatriz De Benedictis}, year={2009}, month={jul.}, pages={9–30} }