TY - JOUR AU - Vassoler, Aline AU - Gomes Camacho, Roberto PY - 2016/09/26 Y2 - 2024/03/29 TI - CRENÇAS E ATITUDES LINGUÍSTICAS: A VARIANTE RETROFLEXA NA VARIEDADE RIO-PRETENSE JF - Revista do GEL JA - RG VL - 13 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.21165/gel.v13i2.1426 UR - https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/1426 SP - 163-191 AB - A pronúncia retroflexa do rótico em coda silábica, uma variante estigmatizada pelos falantes de outras variedades, identifica a chamada variedade caipira em que se inclui São José do Rio Preto. Para examinar se esse traço característico é também estigmatizado na variedade rio-pretense, avaliou-se, neste trabalho, o grau de prestígio ou de estigmatização dessa variante em comparação a outras duas pronúncias possíveis: o tepe alveolar e a fricativa velar, no contexto seguinte de /a/, /i/ e /u/. O procedimento metodológico incluiu uma gravação de 27 enunciados contendo essas três realizações à qual se aplicou, em seguida, testes de atitude e de crença linguística a dois grupos de informantes de Ensino Fundamental, um da rede pública e outro da rede particular e um grupo de informantes de Ensino Superior. Os resultados do teste de crença apontaram que, especificamente em contexto vocálico de /i/, não houve homogeneidade nas respostas dos três grupos. Nos resultados do teste de atitude, os informantes de ensino superior atribuíram notas mais altas que os informantes do ensino fundamental à pronúncia de tepe. No geral, os resultados mostraram que, apesar de a retroflexa constituir um traço identificador da variedade caipira, é a variante tepe que os informantes atribuem maior grau de prestígio ER -