Questões de transparência e opacidade na realização do sujeito pronominal no Português Brasileiro e no Inglês Britânico: uma abordagem Discursivo-Funcional

Autores

  • Andréia Dias de Souza Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Mato Grosso do Sul,. Brasil

Palavras-chave:

transparência, opacidade, pronomes, sujeito

Resumo

O objetivo deste trabalho é realizar uma análise comparativa entre o Português Brasileiro, em sua variedade vernácula, e o Inglês Britânico, no que se refere à realização do sujeito na forma pronominal. Essa análise insere-se no âmbito da Gramática Discursivo-Funcional, doravante GDF (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008), e busca observar a realização do sujeito nos dois idiomas em questão no que tange aos aspectos de transparência e opacidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BUTLER, C. S. Structure and function: a guide to three major structural-functional theories. Amsterdam; Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 2003. p. 1-31.

CAMACHO, R. G. Classes de Palavras na perspectiva da Gramática Discursivo-Funcional: o papel da nominalização no continuum categorial. São Paulo: Editora Unesp, 2011.

CAMACHO, R. G. Transparência e opacidade na seleção de estratégias de relativização no Português. Linguística, v. 27, p. 47-76, 2012.

CHOMSKY, N. Essays on Form and Interpretation. New York: North Holland, 1977.

COUTO, H. H.; MELLO, M. A. C. R. Os compostos no crioulo português da Guiné-Bissau. PAPIA, v. 19, p. 69-79, 2009.

DERWING, B. L.; BAKER, W. Assessing Morphological Development. In: FLETCHER, P.; GARMAN, M. (Ed.). Language acquisition. 2. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1986. p. 326-328.

DIK, S. C. The Theory of Functional Grammar.Part 1: The Structure of the Clause. 2nd ed. Berlin: Mouton de Gruyter, 1997.

DUARTE, M. E. L. Do pronome nulo ao pronome pleno: a trajetória do sujeito no Português do Brasil. In: ROBERTS, I.; KATO, M. Português Brasileiro.Campinas: Editora da Unicamp, 1993. p. 107-128.

DUARTE, M. E. L. A perda do princípio “Evite pronome” no Português Brasileiro. 1996. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1996.

DURÃO, A. B. B.; CANATO, A. P. M. B. A influência do português como língua materna no processo de aprendizagem de inglês como língua estrangeira: a questão do sujeito gramatical. Revista Investigações, v. 18, n. 2, jul. 2005. Disponível em: <http://www.revistainvestigacoes.com.br/Volumes/Vol.18.N.2_2005_ARTIGOSWEB/AdjaBarbiereDurao-AnaPaulaCanato_A_INFLUENCIA-DO-PORTUGUES_Vol18-N2_Art09.pdf>. Acesso em: 10 set. 2014.

FONTES, M. G. As Interrogativas de Conteúdo na história do português brasileiro: uma abordagem discursivo-funcional.2012. 185f. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos) – Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2012.

GONÇALVES, J. C. Alguns aspectos do processo de aquisição do sistema pronominal do inglês como segunda língua por um falante de português. 1977. 331f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1977.

HENGEVELD, Kees. Introduction: Transparency in Functional Discourse Grammar. Linguistics in Amsterdam, v. 4 n. 2, p. 1-22, 2011a.

HENGEVELD, Kees. Epilogue: degrees of transparency. Linguistics in Amsterdam, v. 4, n. 2, p. 110-114, 2011b.

HENGEVELD, K.; MACKENZIE, J. L. Functional Discourse Grammar: a typologically based theory of language structure. Oxford: Oxford University Press, 2008.

KUSTERS, W. Linguistic complexity: the influence of social change on verbal inflection. Utrecht: LOT, 2003.

LANGACKER, R. W. Syntactic reanalysis. In: LI, C. N. (Ed.). Mechanisms of syntactic change. Austin: University of Texas Press, 1977. p. 57-139.

LEUFKENS, S. The transparency of creoles. Journal of Pidgin and Creole Languages, v 28, n. 2, p. 323-362, 2013.

MCWHORTER, J. The world’s simplest grammars are creole grammars. Linguistic Typology, n. 5, p. 125-166, 2001.

MIESTAMO, M. Implicational Hierarchies and Grammatical Complexity. Helsinki: Collegium for Advanced Studies, 2005.

NEVES, M. H. M. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

NEVES, M. H. M. Texto e gramática. São Paulo: Contexto, 2007.

SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1960.

SEUREN, P.; WEKKER, H. Semantic transparency as a factor in creole genesis. In: MUYSKEN, P. (Ed.). Substrata versus universals in creole genesis. Amsterdam: John Benjamins, 1986. p. 57-70.

SILVA, V. L. P. Variação no uso de pronomes de segunda pessoa do singular. Revista de Estudos Linguísticos, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, p. 122-138, 2003.

SLOBIN. Language change in childhood and history. In: MACNAMARA, J. (Ed.). Language learning and language thought. New York: Academic Press, 1977. p. 185-214.

VALE, O. A. Expressões cristalizadas: transparência e opacidade. Signótica, v. 11, n. 1, p.163-172, jan./dez. 1999.

VELOSO, J. A língua na escrita e a escrita da língua. Algumas considerações gerais sobre transparência e opacidade fonêmicas na escrita do português e outras questões. Da Investigação às Práticas. Estudos de Natureza Educacional, v. 6, n. 1, p. 49-69, 2005.

Downloads

Publicado

15-02-2016

Como Citar

Dias de Souza, A. (2016). Questões de transparência e opacidade na realização do sujeito pronominal no Português Brasileiro e no Inglês Britânico: uma abordagem Discursivo-Funcional. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 44(1), 38–52. Recuperado de https://revistas.gel.org.br/estudos-linguisticos/article/view/871

Edição

Seção

Gramática Funcional