A relação entre Voice e os particípios nas passivas: categorias mistas como recursos de reparo

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DOI:

https://doi.org/10.21165/el.v52i1.3504

Resumo

Este trabalho investiga a voz passiva analítica, formada por um verbo finito e um particípio, numa perspectiva translinguística. O objetivo é derivá-la preservando uma relação com a passiva sintética, marcada por um clítico ou afixo. O trabalho se desenvolve sob o modelo da Morfologia Distribuída (Halle; Marantz, 1993). Parte-se de Gonçalves e Armelin (2021a, 2021b), que argumentaram que passivas sintéticas são formadas via a inclusão de um argumento default quando a estrutura possui o núcleo Voice, mas não possui argumento externo. Expandindo a análise para as analíticas, propomos que empregam outra estratégia para o mesmo contexto: a interrupção da projeção estendida do verbo, via merge de uma projeção mista (Panagiotidis, 2015), que se realiza como o particípio. A estrutura se torna nominal e, por isso, o argumento externo deixa de ser necessário. Uma nova projeção verbal se realiza como o auxiliar.

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Publicado

19-04-2024

Como Citar

Gonçalves, L. A., & Armelin, P. R. G. (2024). A relação entre Voice e os particípios nas passivas: categorias mistas como recursos de reparo. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 52(1), 142–161. https://doi.org/10.21165/el.v52i1.3504

Edição

Seção

Artigos