Além das margens, aquém da tradição: a sonetística de Douglas Diegues
DOI:
https://doi.org/10.21165/el.v46i3.1579Palabras clave:
sonetos, portunhol selvagem, literatura brasileiraResumen
Tendo como corpus de análise poemas incluídos em "Dá gusto andar desnudo por estas selvas – Sonetos Salvajes" (2002) e "Uma flor na solapa da miséria" (2005), de Douglas Diegues, o objeto deste artigo é a sonetística do poeta e sua capacidade de apresentar as potencialidades e as limitações das formas literárias e linguísticas. O soneto é, a um só tempo, mostra da saturação pela recorrência quase exaustiva a uma fôrma e da capacidade autorreferente de expressar as tensões que residem na constituição tanto do fazer, quanto do espaço poético.
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