Políticas de gabinete e o professor engessado: uma análise dos documentos oficiais da Prefeitura Municipal de São Paulo

Autores

  • Aline Akemi Nagata Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, São Paulo, Brasil

Palavras-chave:

Orientações curriculares, Prefeitura de São Paulo, autonomia, professor

Resumo

Este trabalho tem por objetivo analisar os documentos oficiais publicados pela Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP), a saber: as Orientações Curriculares (OC) e os Cadernos de Apoio e Aprendizagem (CAA), buscando compreender as consequências da implementação de políticas de gabinete no trabalho diário do professor. A hipótese defendida é de que, aos poucos, o currículo e as formas de trabalho e avaliação vêm sendo impostas às escolas, reduzindo a autonomia do professor. Além disso, tais publicações parecem ter como propósito a avaliação de unidades de ensino e professores, ignorando a diversidade de público atingida pela própria PMSP. Dessa forma, buscamos responder a seguinte questão: qual é o papel do professor e do aluno na definição do currículo escolar, considerando que todas as decisões (conteúdos, materiais, metodologia) vêm de outras instâncias (Governos e Secretarias), sem serem discutidas com os envolvidos no processo?

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Publicado

24-05-2015

Como Citar

Nagata, A. A. (2015). Políticas de gabinete e o professor engessado: uma análise dos documentos oficiais da Prefeitura Municipal de São Paulo. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 43(2), 759–773. Recuperado de https://revistas.gel.org.br/estudos-linguisticos/article/view/479

Edição

Seção

Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas