Proposição, frase, período: uma questão epistemológica ou hermenêutica?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21165/gel.v16i2.2584

Palabras clave:

Unidades da língua. Níveis de análise linguística. Bronckart. Adam. Benveniste.

Resumen

O objetivo deste trabalho é criar condições epistemológicas para avançar a discussão sobre a querela das unidades linguísticas ditas “intermediárias” entre o signo e o texto. Essa querela atravessa a tradição gramatical e por meio dela surgiram inúmeras classificações: frase, proposição, período, parágrafo, sintagma, cláusula, unidades estas com definições e entendimentos diferentes por vários autores. Este trabalho centraliza sua atenção na polêmica instaurada por Bronckart (2017) sobre tais unidades, em especial sua leitura crítica de Berrendoner e Béguelin (1989). Para resolver essa polêmica, que redundou em um dilema epistemológico, optamos por uma abordagem hermenêutica, tal como elaborada por Fenoglio (2019), uma das especialistas na obra do linguista Émile Benveniste. A conclusão geral é que nem Bronckart (2017) tampouco Berrendoner e Béguelin (1989) trazem solução para o problema das unidades da língua, posto que a frase introduz na língua uma epistemologia do imprevisível linguageiro.

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Biografía del autor/a

Silvana Silva, UFRGS

Professora dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.  Doutora em Estudos da Linguagem.

Publicado

2019-12-30

Cómo citar

Silva, S. (2019). Proposição, frase, período: uma questão epistemológica ou hermenêutica?. Revista Do GEL, 16(2), 129–144. https://doi.org/10.21165/gel.v16i2.2584