Aquisição de alternância causativa no PB

Autores/as

  • Teresa Cristina WACHOWICZ
  • Irineu Natal DEROSSO JÚNIOR

Palabras clave:

Aquisição de linguagem. Alternância causativa.

Resumen

O objetivo deste trabalho é analisar produção de alternâncias causativas por crianças em fase de aquisição de linguagem. Pinker (1989) defende a hipótese de que há uma estrutura semântica no léxico verbal que determina sua estrutura sintática ou argumental. A entrada lexical do verbo é semanticamente estruturada e prevê dois tipos de regras: as ‘largas’, conservadoras, associadas à confi guração da estrutura argumental, e as regras ‘estreitas’, transgressoras, associadas a casos fi gurativos das construções tanto das crianças quanto de adultos. A partir dessa hipótese, defendemos a hipótese de que há uma restrição dos verbos, já sensível às crianças, associada a regras ‘largas’, que bloqueia a alternância causativa em situações referenciais em que o objeto direto recebe o papel semântico-aspectual de tema incremental (DOWTY, 1991). Por outro lado, há uma regra ‘estreita’ de causativização que permite exceções do tipo “Me corre” (B., 3;3,17). Realizamos um experimento com o método da produção eliciada (CRAIN; THORTON, 1998) em crianças de duas diferentes escolas de Curitiba/PR. Em situação com objeto não-incremental, a tendência foi a produção de estruturas inacusativas, do tipo “caiu”, ou de estrutura alternante do tipo “quebrou”; já em situação incremental, não houve produção de alternância.

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Publicado

2012-07-24

Cómo citar

WACHOWICZ, T. C., & DEROSSO JÚNIOR, I. N. (2012). Aquisição de alternância causativa no PB. Revista Do GEL, 9(1), 8–28. Recuperado a partir de https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/29