O PAPEL DE ESTRUTURAS PROSÓDICAS E MORFOSSINTÁTICAS EM HIPOSSEGMENTAÇÕES DO ENSINO FUNDAMENTAL II
DOI:
https://doi.org/10.21165/gel.v13i3.1416Parole chiave:
Prosódia, Morfossintaxe, Ortografia, Fala, Escrita, Língua portuguesaAbstract
Neste artigo, investigamos possíveis motivações linguísticas para ocorrer hipossegmentações (como “concerteza”, “jogalo”) em textos escritos por alunos ao longo dos quatro últimos anos do Ensino Fundamental. Assumimos a premissa de que as hipossegmentações são resultados de relações entre fala e escrita nas quais os alunos se baseiam ao produzirem seus textos. Essas relações mobilizam, principalmente, estruturas prosódicas e morfossintáticas, além de informações letradas sobre fronteiras gráficas de palavra escrita. No que diz respeito à abordagem da prosódia, adotamos a perspectiva que a concebe como constitutiva da língua, seja falada ou escrita. Os resultados mostram que: (i) a principal regularidade prosódica é a junção de clítico mais palavra prosódica que o segue, evidenciando que a prosodização de clíticos à direita guia os registros escritos observados; (ii) a regularidade morfossintática predominante é a hipossegmentação de preposições, além de artigos, conjunções, pronomes átonos, evidenciando dificuldades na delimitação de palavras gramaticais como palavras ortográficas independentes. Quanto à distribuição de dados ao longo dos anos letivos, houve aumento de hipossegmentações que envolvem sequência de clíticos monossilábicos no nono ano, resultado que evidencia que estrutura linguística ainda não é dominada pelos estudantes ao final do Ensino Fundamental.
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