A crise da representação e o contrato de veridicção no romance

Autores

  • José Luiz FIORIN

Palavras-chave:

Contrato objetivante. Contrato subjetivante. Contrato semiótico. Contrato metalingüístico. Contrato enunciativo.

Resumo

Este trabalho tem o objetivo de mostrar que a chamada crise da representação deve ser analisada, dentro de uma teoria geral do discurso, como uma alteração do contrato veridictório que preside à elaboração do texto. Para isso, examina os contratos que regem a feitura dos romances, bem como as marcas textuais que permitem apreendê-los, para mostrar a mudança que se operou na literatura moderna, a substituição de um contrato objetivante por um contrato semiótico, o que significa que o romance moderno se apresenta como discurso e não como representação da realidade, o que lhe permite pôr em questão todas as verdades estabelecidas. A pós-modernidade parece trazer uma nova crise da representação e, por isso, ela requer um novo contrato semiótico, o metalingüístico, que é analisado em seus traços gerais.

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Publicado

2008-07-31

Como Citar

FIORIN, J. L. (2008). A crise da representação e o contrato de veridicção no romance. Revista Do GEL, 5(1), 197–218. Obtido de https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/142

Edição

Secção

Artigos