Sobre sonetos, discursos e jornais: sátira e galhofa no conto “Aurora sem dia”, de Machado de Assis
DOI:
https://doi.org/10.21165/gel.v16i1.2748Palavras-chave:
Imprensa. Machado de Assis. Correio Mercantil.Resumo
Publicado em 1870 no Jornal das Famílias e em 1873 na coletânea Histórias da meia-noite (1873), o conto “Aurora sem dia”, de Machado de Assis, apresenta uma sátira sobre poetas e políticos de pouco talento. Luís Tinoco, o protagonista, torna-se escritor da noite para o dia e publica os seus sonetos no jornal Correio Mercantil, um espaço privilegiado de difusão de suas fantasias. Quando se torna deputado, ele espera que seus discursos sejam debatidos na imprensa. Este artigo analisa a relação entre a sátira do conto e a linguagem satírica do Correio Mercantil, que atacava os adversários por meio do humor. Conclui-se que o conto de Machado de Assis não é apenas de uma representação do universo da imprensa, mas também reflete a linguagem jornalística da época.
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