Le symptôme dans ses dimensions singulière et sociale
Mots-clés :
Symptôme, Malaise, évenement, polysémieRésumé
Le symptôme, comme dispositif signifi ant, s’inscrirait à la fois dans le domaine du sujet et dans celui de l’Autre, de sorte que la répétition du symptôme (jamais identique) soit un des indices de leur lien. Depuis Freud, on sait que tout symptôme a une relation étroite avec les conditions médiates et immédiates de sa production et de son apparition. C’est pourquoi, si l’on considère le symptôme comme une production discursive, les concepts de l’appareil analytique de l’analyse du discours proposés par Pêcheux nous permettent de «regarder par la fenêtre», em tenant compte de l’historicité des productions discursives actuelles. Prendre le symptôme par as polysémie et sa possibilité de recréation radicalement singulière c’est offrir au sujet, quel qu’il soit, un lieu de résistence à sa singularité.
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