Les stéréotypes du caipira dans le discours d’humour

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DOI :

https://doi.org/10.21165/el.v46i3.1529

Mots-clés :

humour, discours, stéréotypes du caipira

Résumé

L’objectif de cet article c’est d’analyser, sur la perspective théorique de l’analyse du discours, les stéréotypes du « caipira » dans les blagues régionales. Afin de procéder à cela, nous considérons le concept de stéréotype basé sur les réflexions d’Amossy et Herschberg-Pierrot (1997) et sur la notion de scénographie énonciative développé par Maingueneau (1995, 2001, 2006). Nous mobilisons également les études de Possenti (1991, 1998, 2010), Freud (1996), Bergson (2007), Raskin (1985) et Skinner (2002), en essayant de montrer l’articulation discursive du rire, de l'idéologie et de l'humour. Tenant compte d'un corpus composé par un ensemble de blagues, nous considérons, en outre, le fonctionnement du discours humoristique à partir des représentations construites socio-historiquement autour de la mémoire liée aux stéréotypes du « caipira ».

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Biographie de l'auteur-e

Emanuel Angelo Nascimento, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo

Aluno especial do programa de pós-graduação em Linguística pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas, SP, Brasil. E-mail: emanuellangelo@yahoo.com.br

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Publié-e

2017-11-21

Comment citer

Nascimento, E. A. (2017). Les stéréotypes du caipira dans le discours d’humour. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 46(3), 850–865. https://doi.org/10.21165/el.v46i3.1529

Numéro

Rubrique

Análise do Discurso