O papel dos contextos na reinterpretação de embora como marcador de concessão

Autores

  • Sanderléia Roberta Longhin Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0002-8702-0033
  • João Pedro Cavalcante Frontera Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0001-9525-5433

DOI:

https://doi.org/10.21165/el.v52i2.3606

Resumo

Neste trabalho, investigamos aspectos do processo de constituição das construções concessivas com embora à luz do quadro teórico-metodológico da Gramaticalização (Narrog; Heine, 2021). A questão central está nos contextos que instigaram os processos inferenciais responsáveis pela interpretação concessiva. A pesquisa está pautada em dados de uma amostra diacrônica que reúne textos diversos do português médio, clássico e moderno. Partimos da fonte adverbial volitiva em boa hora e perseguimos dois objetivos: descrever os padrões de uso de embora na história do português e apreender os contextos que habilitaram a leitura concessiva. Os resultados apontam para a importância dos contextos de marcação de assentimento, em que o significado concessivo é pragmático, obtido a partir de um esquema argumentativo entre o que é aparentemente aceito e o que é definitivamente endossado

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Publicado

08-11-2024

Como Citar

Longhin, S. R., & Cavalcante Frontera, J. P. (2024). O papel dos contextos na reinterpretação de embora como marcador de concessão. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 52(2), 420–438. https://doi.org/10.21165/el.v52i2.3606

Edição

v. 52 n. 2 (2023)

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2024 Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978)

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