Entre o ícone e o símbolo: motivação e arbitrariedade no encontro de texto e tela

Autores

  • Ana Paula Dias Rodrigues

Palavras-chave:

motivação, arbitrariedade, literatura e pintura.

Resumo

Pela análise comparada do conto “Eu era mudo e só” (1958), de Lygia Fagundes Telles, e da tela L’homme au journal (1927/1928), de René Magritte, demonstramos como o conto, ao utilizar recursos próprios da linguagem literária, aproxima-se da concepção de signo icônico de Peirce e a tela, em um processo contrário, revela o grau de arbitrariedade e convenção que os signos pictóricos comportam. Ambas as obras revelam um modo específico de relacionamento
com a realidade que representam e, por meio de caminho opostos, aproximam-se no que tange à consciência do material sígnico de que são compostos.

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Publicado

2016-04-04

Como Citar

Rodrigues, A. P. D. (2016). Entre o ícone e o símbolo: motivação e arbitrariedade no encontro de texto e tela. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 40(3), 1644–1659. Obtido de https://revistas.gel.org.br/estudos-linguisticos/article/view/1286

Edição

Secção

Literatura Brasileira