Saberes linguísticos cotidianos no Instagram: uma análise de publicações sobre linguagem inclusiva de gênero
DOI:
https://doi.org/10.21165/gel.v22i1.3880Palavras-chave:
Saberes linguísticos cotidianos. Linguagem inclusiva de gênero. História das ideias linguísticas.Resumo
Este artigo apresenta análises de pesquisa de pós-doutoramento no campo da História das Ideias Linguísticas em diálogo com a Análise do Discurso de linha materialista. Com base na reflexão de Ferreira (2020) sobre saberes linguísticos cotidianos, são analisados materiais coletados na rede social Instagram que discutem a linguagem inclusiva de gênero, procurando compreender como estes produzem saberes sobre a língua. Da análise, conclui-se que há conhecimentos científicos já consolidados no campo da Linguística que são reproduzidos pelos saberes linguísticos cotidianos e mobilizados como argumentos para diferentes conclusões, corroborando o atravessamento, nas reflexões metalinguísticas, entre conhecimentos especializados e não especializados.
Downloads
Referências
AUROUX, S. A revolução tecnológica da gramatização. Tradução Eni Puccinelli Orlandi. 3. ed. Campinas: Ed. da Unicamp, 2014.
CAMARA JR, M. História e estrutura da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Padrão, 1975.
COSTA, T. de A. da. Historicidade do conceito de gênero no discurso linguístico-gramatical no/do Brasil a partir de dizeres mattosianos. In: DOMINGUEZ, M. G. A.; VELOZO, N. de A.; COSTA, T. de A. da (org.). Políticas de língua, políticas na língua: reflexões sobre diversidade de gênero e inclusão. São Carlos: Pedro & João Editores, 2024. p. 201-232.
COURTINE, J. J. Análise do discurso político: o discurso comunista endereçado aos cristãos. São Carlos: EdUFSCar, 2014.
ESTEVES, P. M. da S. O que se pode e se deve comer: uma leitura discursiva sobre sujeito e alimentação nas enciclopédias brasileiras (1863-1973). 2014. Tese (Doutorado em Letras) – Instituto de Letras, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014.
FERREIRA, A. C. F. Saberes linguísticos cotidianos. Porto das Letras, [S. l.], v. 6, n. 5, p. 324-351, 2020. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/10399. Acesso em: 19 jul. 2023.
GUIMARÃES, E. Semântica do Acontecimento. Campinas: Pontes, 2002.
HENRY, P. Construções relativas e articulações discursivas. Cadernos de Estudos Linguísticos, n. 19, p. 43-64, jul./dez. 1990.
OLIVEIRA SOUZA, M. Um instrumento linguístico eventual: a “dicionarização antirracista de Instagram”: the “anti-racist dictionarization of Instagram”. Porto das Letras, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 216-242, 2023. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/17068. Acesso em: 5 jul. 2024.
PÊCHEUX, M. O Discurso: estrutura ou acontecimento, Tradução Eni Puccinelli Orlandi. 7. ed. Campinas: Pontes Editores, 2002.
PÊCHEUX, M. Papel da Memória. In: ACHARD, P. Papel da Memória. Campinas: Pontes, 1999.
SAUSSURE, F. de. Curso de Linguística Geral. 28. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista do GEL
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.
A REVISTA DO GEL não cobra taxa de submissão ou de editoração de artigos (articles processing charges – APC).
Os critérios gerais de direitos autorais da REVISTA DO GEL estão dispostos no termo de direitos autorais que cada autor aceita ao submeter seu trabalho no periódico. Como regra geral o periódico utiliza as regras CC BY-NC da Creative Commons (regra disponível em: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/legalcode)
