NOTAS SOBRE A QUESTÃO DA SINGULARIDADE DA FALA DA CRIANÇA

Autores

  • Glória Maria Monteiro de Carvalho Universidade Católica de Pernambuco-UNICAP

DOI:

https://doi.org/10.21165/gel.v13i2.912

Palavras-chave:

Singularidade. Transgressão. Anagrama. Significante. Fala da criança.

Resumo


Neste artigo, coloca-se em discusão o caráter singular da fala da criança, no momento de mudança da condição de infans à condição de falante, sendo a singularidade concebida como uma transgressão, uma ruptura de padrões da língua.  A fim de atribuir um estatuto teórico à referida concepção, é destacada a noção de anagrama que provoca uma ruptura no significante conforme instituído por Saussure. Estendendo essa noção à fala infantil, são abordados fragmentos de enunciados produzidos por uma criança em um momento inicial de sua trajetória linguística.  A partir de tal abordagem, propõe-se, então, que a escuta da singularidade da fala infantil, pelo investigador, implicaria a escuta de uma transgressão da linearidade do significante da fala do outro/falante.

 

 



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Biografia do Autor

Glória Maria Monteiro de Carvalho, Universidade Católica de Pernambuco-UNICAP

Professora epesquisadora (CNPq) no Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem, Departamento de Letras da Universidade Católica de Pernambuco-UNICAP, na área de aquisição de linguagem.

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Publicado

26-09-2016

Como Citar

Carvalho, G. M. M. de. (2016). NOTAS SOBRE A QUESTÃO DA SINGULARIDADE DA FALA DA CRIANÇA. Revista Do GEL, 13(2), 79–90. https://doi.org/10.21165/gel.v13i2.912

Edição

Seção

Artigos