Verbos transitivos finitos e não finitos nos contextos de formação do acusativo preposicionado do português clássico: mudança na diacronia

Autores

  • Alba Verôna Brito Gibrail Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brasil

Palavras-chave:

acusativo preposicionado, Português Clássico, ordem VSO, traços semânticos, mudança gramatical.

Resumo

O Português Clássico licencia o acusativo preposicionado em orações declarativas finitas e não finitas. Em contextos com verbos finitos, o objeto direto preposicionado ocupa posições diferentes na estrutura da frase, incluindo a posição de tópico. A partir do séc. 18, diminui a formação de estrutura de acusativo preposicionado em todos os contextos, evoluindo, nesse tempo, a formação de sentenças transitivas na ordem SVO/VO, com objetos diretos sem preposição.

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Publicado

15-02-2016

Como Citar

Verôna Brito Gibrail, A. (2016). Verbos transitivos finitos e não finitos nos contextos de formação do acusativo preposicionado do português clássico: mudança na diacronia. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 44(1), 234–244. Recuperado de https://revistas.gel.org.br/estudos-linguisticos/article/view/885

Edição

Seção

Linguística Histórica