A variação de preposições e os fatores linguísticos: analisando a natureza semântica do predicador e de seus complementos em cartas de leitoras brasileiras e portuguesas

Autores

  • Letícia Cordeiro de Oliveira Bueno Universidade Estadual Paulista (Unesp), São Paulo, Brasil

Palavras-chave:

natureza semântica do predicador, variação de preposição, Teoria da Variação e Mudança Linguísticas

Resumo

Tomando como referência os estudos em Sociolinguística e Linguística Histórica, este artigo pretende investigar a variação de preposições em cartas de leitoras de revistas femininas brasileiras e portuguesas. Pretende-se, com base no caráter social da linguagem, relacionar o uso das preposições selecionadas com a natureza semântica do predicador e de seus complementos. Para tanto, essa análise seguirá os pressupostos teórico-metodológicos da Teoria da Variação e Mudança Linguísticas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALVES, J. T. A plasticidade da voz crítica: os textos de Roberto Pompeu de Toledo na revista Veja. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Unesp, Araraquara,2008.

ALÉONG, S. Normas linguísticas, normas sociais: uma perspectiva antropológica. In: BAGNO, M. (Org.). Norma linguística. São Paulo: Edições Loyola, 2001.

BAGNO, M. Norma linguística & preconceito social: questões de terminologia. Veredas - revista de estudos linguísticos, Juiz de Fora, v. 5, n. 2, p. 71-83, 2003.

BERLINCK, R. A. The Portuguese dative. In: VAN BELLE, W.; VAN LANGENDONCK, W. (Ed.) The dative. Vol 1: Descriptive studies. Amsterdam: John Benjamins Publishing Company, 1996. p. 119-151.

BERLINCK, R. A. Dativo ou locativo? Sobre sentidos e formas do dativo no português. Revista Letras, n. 56, p.159-175, 2001.

BERLINCK, R. A. “Dirigiu-se para a sede social da Elite Flor da Liberdade” e “ofereceu um banquete aos visitantes”: sobre a variação de preposições em complementos verbais. Diadorim, n. 8, p. 287-305, 2011.

CÂMARA JR., J. M. Dicionário de linguística e gramática. Petrópolis: Vozes, 1985.

CASTILHO, A. T. de. Gramática do português culto falado no Brasil – Classes de palavras e processos de construção. Campinas: Editora Unicamp, 2008.

CYRINO, S.; NUNES, J.; PAGOTTO, E. Complementação. In: KATO, M.A.; NASCIMENTO, M. (Org.) Gramática do português culto falado no Brasil. v. III: A construção da sentença. Campinas: Editora da Unicamp, 2009.

DIAS, A. Epiphânio da Silva. Syntaxe histórica portuguesa. Lisboa: Livraria Clássica Portuguesa, 1970.

FARACO, C. A. Linguística histórica. São Paulo: Ática, 2005.

FARACO, C. A. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

FARACO, C. A. Linguagem & diálogo: as ideias linguísticas do Círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

GUEDES, M.; BERLINCK, R. de A. Variação em complementos preposicionados no português paulista do século XIX. Estudos Linguísticos, v. 32, 2003.

ILARI, R. et al. A preposição. In: ILARI, R.; NEVES, M. H. de M. (Org.) Gramática do português culto falado do Brasil. v. II: Classes de Palavras. Campinas: Editora da Unicamp, 2008.

KNOLL, G. F.; PIRES, V. L. Relações de gênero da sociedade: palavras e imagens constituindo identidades. In: Anais do CELSUL. Porto Alegre, 2008.

LABOV, W. Sociolinguistic Patterns. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1972.

LABOV, W. Building on Empirical Foundations. In: LEHMANN, W.; MALKIEL, Y. (Ed.) Perspectives on historical linguistics. Amsterdam: John Benjamins, 1982.

LABOV, W. Principles of linguistic change. Vol. 1: Internal Factors. Cambridge, MA/Oxford: Blackwell Publishers, 1994.

LABOV, W. Principles of linguistic change. Vol. 2: Social Factors. Cambridge, MA/Oxford: Blackwell Publishers, 2001.

MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A.; MACHADO, A.; BEZERRA, M. (Org). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002a.

MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais emergentes na tecnologia digital. Texto da Conferência pronunciada na 50a Reunião do GEL – Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo, USP, São Paulo, 23-25 maio 2002b.

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2008a.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008b.

MAGALHÃES, T. M. V. O Sistema Pronominal Sujeito e Objeto na Aquisição do Português Europeu e do Português Brasileiro. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, Campinas, 2006.

MARINE, T. C. Um estudo sócio-discursivo do sistema pronominal dos demonstrativos no português contemporâneo. Tese (Doutorado em Linguística e Língua Portuguesa) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Unesp, Araraquara, 2009.

NEVES, M. H. de M. Gramática de usos do português. São Paulo: Editora Unesp, 2011.

POGGIO, R. M. G. F. Processos de gramaticalização de preposições do latim ao português: uma abordagem funcionalista. Salvador: Edufba, 2002.

TORRES-MORAIS, M.A.; BERLINCK, R. A. A caracterização do objeto indireto no português: aspectos sincrônicos e diacrônicos. In: LOBO, Tânia; RIBEIRO, Ilza; CARNEIRO, Zenaide; ALMEIDA, Norma. (Org.). Para a história do português brasileiro: novos dados, novas análises. Salvador: Edufba, 2006. v. 6, p. 73-106.

Downloads

Publicado

21-04-2015

Como Citar

Oliveira Bueno, L. C. de. (2015). A variação de preposições e os fatores linguísticos: analisando a natureza semântica do predicador e de seus complementos em cartas de leitoras brasileiras e portuguesas. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 43(01), 529–544. Recuperado de https://revistas.gel.org.br/estudos-linguisticos/article/view/457

Edição

Seção

Sociolinguística e Dialetologia