A IDEIA DE JUSTIÇA: PROMETEU ACORRENTADO E O LAWFARE
DOI:
https://doi.org/10.21165/gel.v17i1.2829Palavras-chave:
Argumentação. Discurso. Legitimação.Resumo
Buscamos analisar a maneira com que diferentes agentes do Estado utilizaram o aparato jurídico para julgar e condenar o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, bem como para estabelecer as condições de cumprimento da pena a ele impetrada. Nessa medida, nosso objetivo consistiu em aferir se houve abuso de meios jurídicos para a condenação do réu, o que caracteriza, de acordo com a literatura, prática de lawfare. Nosso corpus de análise é constituído por dois artigos, um do site Rede Brasil Atual, outro do site Consultor Jurídico. Como metodologia, cotejamos os argumentos dispostos nos artigos referidos, à luz da fundamentação teórica estabelecida como aporte, a qual aborda, por um lado, a argumentação enquanto prática discursiva (TAVARES, 2007; BAKHTIN, 2010) e, por outro lado, o imbricamento das noções de justiça e de legitimidade (BENJAMIN, 2003; MEYER, 2010; SEN, 2011). É possível afirmar, enquanto resultado do estudo, que não é a estrutura institucional que garante justiça, como se fosse uma entidade transcendente à dinâmica social. Assim, chegamos à conclusão geral de que é a maneira como os agentes fazem girar a roda dessa estrutura, ou seja, o jogo de relações humanas efetivas, que determinam e legitimam a ideia de justiça.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2020-07-06
Como Citar
Tavares, E. da S. (2020). A IDEIA DE JUSTIÇA: PROMETEU ACORRENTADO E O LAWFARE. Revista Do GEL, 17(1), 308–328. https://doi.org/10.21165/gel.v17i1.2829
Edição
Secção
Artigos
Licença
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.
A REVISTA DO GEL não cobra taxa de submissão ou de editoração de artigos (articles processing charges – APC).
Os critérios gerais de direitos autorais da REVISTA DO GEL estão dispostos no termo de direitos autorais que cada autor aceita ao submeter seu trabalho no periódico. Como regra geral o periódico utiliza as regras CC BY-NC da Creative Commons (regra disponível em: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/legalcode)